terça-feira, 11 de agosto de 2009

Salmo 102 - A solidão encurta a vida

Ouve, SENHOR, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores. Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, dá-te pressa em acudir-me. Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha. Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão. Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer. Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas. Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados. Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome. Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida, por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste.

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